Friday, February 27, 2009

Randomly...ziemlich!

Nao devia ter comecado agora. Acabei de chegar de uma das festas que eu vou fazer até minha partida...
Enfim, vamos lá.

Mais um round de provas terminou hoje. E como eu estou aliviada! Em poucos meses acabou...sim! Este ano, este semestre por sinal. Mas eu tenho que fazer um apontamento, aliás, talvez vários em um.

Eu nao achei que o exame de hoje foi bom. Mesmo tendo recebido elogios, talvez pela complexidade da matéria, recebi um 2,x ,porém, sabia que poderia ir mais além. Mas quem deixa? O "fator humano" entra nestas horas na prova. Quem deixa e quem freia. Normalmente eu sou a pessoa que deixo...deixo o professor sentado à minha frente me levar para Glateis (como dizem os alemaes) e, daí, pedir para ele me tirar de lá. Ponto a menos pra mim, lógico!
E este é mesmo o fator que implica e tem me deixado depois de várias provas chateada comigo mesma. Nao saber reverter a situacao na hora, naqueles "30Min. do segundo tempo".

Em uma das provas deste round eu me irritei tanto com essa atitude um tanto quanto covarde do professor, e pedi para ele me deixar falar e parar de me interromper.

Nestas horas a língua é poder! Eu sabia disso na teoria...mas na prática poder experimentar isso é melhor ainda.

Fazendo uma analogia: Imagine o tempo de leitura que você tem para tirar dados gravados no cérebro, e preferivelmente nao compactados na hora da prova, com o tempo de organizacao /demapping e "modulacao" num sinal de voz. Pronto! Danou-se. Quase sempre nestas horas eles me pegam...
Estou comecando a nao gostar do alemao. Ou será desse meu jeito?!? Acho que meus alunos iriam sofrer pra entender a minha caoticidade.

Enfim, mais uma vez...a penúltima e logo vamos em direcao à coisas mais sérias.

E seja bem-vindo ao refeitório...


E à universidade...


Ah, e nao é o Johnny Depp

...Ville Valo

Uma deixa...


Eu disse, randomly...ziemlich!

Tuesday, February 17, 2009

Dois comentários pra hoje...o texto vem depois:
- Por que uma pessoa normal, com excecao do José de Alencar, sai do hospital nao vestido(a) com terno? Por quê?

- Aqui neva há dias sem parar. Cautela tripla com qualquer movimento na rua. Hoje eu reparei na quantidade de pessoas mancando pela universidade (isso, andando feito "ponto e vírgula). Por quê?

- Em muitos (na maioria) dos casos, criminosos pegam um décimo da pena que deveriam, e também amortecem o ódio do povo, sendo alegados com "distúrbios psicológicos". Agora uma estória de agressao de uma brasileira num país vizinho está quase tendendo nesta direcao. O nome da doenca é lúpus. Mas por quê?

Tuesday, February 03, 2009

Please don't let it go-HIM

Eu preciso fazer um apontamento aqui hoje. Aliás, precisava fazer muitos outros. Agora tenho que ser um pouco mais -neutra- por questoes de privacidade. Algumas pessoas têm acesso a este endereco, e acredito eu, o acessam com certa frequência. Bom, vou tentar. Qualquer coisa, deixo o comments livre pra vocês.
Enfim...

Sempre neles, sempre com eles: Homens. Nao acredito nessa estatística da maioria que homens sao simplistas, limitados e até, me desculpem pelo vocabulário, bobos. Vamos deixar os modelos mais simples e genéricos fora daqui. Como diria um amigo meu: "Aparência conserta-se, limitacao nao tem cura". Um típico modelo de controle e potência. Quem tem potência desenvolve controle. Quem nao tem potência, bom, deixa pra lá. De volta ao outro assunto.
Meu relacionamento com eles sempre foi mais próximo e melhor que com meninas. E eu acredito, agora sim, na maioria que me considera uma pessoa no mínimo "interessante".

Tantos amigos permaneceram no meu círculo próximo de amizades, e essa "coisa" se deu com uma naturalidade muito grande: Ninguém esperando nada de ninguém. Sabem aqueles comentários? "Ah, amizade entre homem e mulher sempre termina, no mínimo, na cama." Nao que eu veja uma (des)conexao, mas eu nao acredito que a "química" da amizade aconteca da simples vontade de um querer levar o outro pra cama. Pelo contrário, acho que o físico se torna uma consequência, se ambas partes nao definirem limites. Nisso sim eu acredito. Sabem um relacionamento que você e seu parceiro "dao tao certo" no dia-a-dia que, o interesse sexual aumenta ainda mais? Acho que com a amizade isso pode, vejam bem pode, acontecer se prioridades nao ficarem claras desde o princípio.

A segunda parte é para dizer que isso tem mudado. O número de amizades próximas masculinas têm diminuído com o tempo. Eu disse próximas. Se vocês estao vendo este blog através do Facebook, podem verificar que ainda a maioria dos meus contatos sao masculinos. Nem todos com a mesma intensidade, mas todos eles, meus contatos. Enfim, qual será o problema? Eu? Eles? Vocês? Nao sei. Ainda nao descobri o gap desta relacao. Será que Europeus ou Alemaes se socializam com mulheres de um jeito diferente? Pode ser. Esta é a minha conclusao, aliás.

As duas experiências mais recentes valem um comentário. Conheci um dos meus "contatos" numa das minhas aulas na faculdade. Super simpático, inteligente, interessado em outras culturas, idiomas e parava para me ouvir. Gostei! Aliás, gostei muito! É raro encontrar tamanha broad-minded people na minha idade, que raramente, tiveram experiências interculturais fora do habitat deles. Entaum. Comecamos a trocar mensagens, escrevíamos linhas e mais linhas sobre coisas pessoais e nos encontrávamos pela faculdade. Sempre simpático. Eu sempre educada. Numa dessas ocasioes perguntei se a gente nao poderia fazer algo além de escrever mensagens imensas e nos esbarrarmos na faculdade. Reacao? Ele ainda existe! Sim, neste planeta! Mas de repente apareceram um milhao e meio de outras coisas com prioridade high para serem feitas. Decepcao.
O que ele pensa? Que eu vou levá-lo numa boate, fazer ele me pagar uma bebida me esfregar entre as pernas dele e levá-lo pra casa? Nao. Será que nao dá para manter a situacao sob controle, e se fosse o caso de algo fora da área delimitada por "amizade" acontecer, qualquer um dos dois poderia erguer a bandeira de impedimento. E eu o faria também!

O segundo caso é um pouco mais recente e talvez nem tao polêmico. Nos conhecemos faz uns 6 meses. Nos aproximamos por motivos de "engenharia" óbvios e marcamos de sair. Nos achamos legais. Nos toleramos. Tolerar? Sim. Eu falo, discuto e, pra isso, gosto de pessoas com opiniao. Na fila do cinema encontrei uma colega que nao via há muito tempo. Trocamos umas idéias, falamos por cima das últimas grandes mudancas na vida uma pra outra. Silêncio. Nao me ouve? Nao faz nenhum comentário? "A conversa é entre mulheres, nao vou me intrometer". Triste. Neste caso é até patético. Porque somos amigos, trocamos confidências. Como alguém se coloca numa posicao destas e, de repente, nao quer ter uma amizade feminina porque "isso é papo de mulher". Quantos anos você tem?

Onde está o erro? Espaco livre para comentários, por acaso. É triste, mas ainda continuo gostando deles, dos homens de verdade.