Wednesday, August 23, 2006

Footnote

Quem escreve, toma a decisao de dar forma aos pensamentos em palavras: Reformula, corrige, reforca, tira/poe virgulas, retoca, revisa e recebe correcoes.
Certa vez, conversando com alguem que ja publicou alguns livros, veio o comentario da exposicao do autor. Nao é ruim quando um autor utiliza para sua obra muitas referencias, desde que ele nao se esconda atras delas.
Ja leu algum livro, onde as notas de rodapé eram ou gigantescas, ou faziam mencao a textos que dificultavam o entedimento do que voce estava lendo? Pois é, este autor peca ao deixar o leitor com um "?" na cabeca e se esconde atras de referencias em outras obras. Nunca se sabe, se aquilo e realmente o que ele pensa!
Isso nao e colocar os proprios pensamentos no papel e nem da-los em forma de texto! Isso e reinterpretar um texto já escrito e publica-lo como referencia na cópia.

Ahhhhhhhh.....und etza!
Quer entender o alemao? Nao, nao o idioma, o alemao.Dialektik

Tuesday, August 22, 2006

Let`s talk about particles...

Saturday, August 19, 2006

"A rotina emburrece. É disso que quero fugir".

Acho que refletir sobre minhas experiencias e escrever sobre elas, se tornaram atividades mais frequentes ultimamente. No inicio, quando se tem ainda uma vida de "turista na Europa", muitas coisas passam despercebidas e a gente nem sente o choque de paradigmas que acontece todos os dias. Tudo ainda e ser um pouco poser com fotografias, com o "novo", etc.
(O "novo" de alguns milenios, que descobrimos so agora...)

Hoje resolvi escrever mais algumas coisas aqui. Nao se choquem com a variedade de temas, mas tenho tido muitos pensamentos e poucos momentos para poder escreve-los.

Tenho conhecido e convivido com muitas pessoas diferentes. Juntos falamos sobre alguns temas que geraram discussoes e no final, quase sempre boas risadas.
Nao e nossa unica atividade discutir sobre atrocidades socio-culturais da Europa, mas acho que conseguimos desenvolver algo agradavel em discutir neste sentido.

1. Tema: O direito das mulheres
Ouve-se muito falar das linhas liberais na Alemanha que se desenvolveram principalmente depois das duas grandes guerras. Liberdade de expressao e tambem dos direitos das mulheres. Quando li alguns artigos no jornal die Zeit, achei que era novamente o exagero da mídia européia, tentando fazer dos seus leitores filosofos do mundo - o que a difere muito da mídia americana - depois de alguns meses, outros artigos sobre Frauen und Karriere e na universidade, outro alarme: Frauen und Technik.
Que o número de mulheres na escola de engenharia e nas ciencias naturais - excluindo biologia e química - nao e numeroso, isso sabemos até do Brasil. Mas por aqui, ainda ouve-se comentarios da camada masculina - e isso vem de pessoas do meio academico - que "as mulheres cozinham bem, fazem faxina, passam roupa, assam bolos, cuidam das criancas, etc.". E onde esta a atitude do pais do primeiro mundo? Acho que nunca me senti tao dona-de-casa feito aqui, quando vejo mulheres com titulos de doutorado na gaveta e com tres criancas penduradas no pescoco, fazendo a licao-de-casa ou brincando no jardim.
Ainda tenho medo deste destino! Vejo uma certa névoa em torno do tema mulher&carreira - apesar de soar bonito - e principalmente, que as pessoas acreditam que as mulheres sao menos capazes de entenderem e/ou terem sucesso no mundo das ciencias exatas.

2. Tema: Relacoes sociais: A muralha da China comeca aqui
Os alemaes - na minha opiniao - sao pessoas que se preservam/protegem a propria imagem muitas vezes ao extremo. Da para imaginar duas pessoas que trabalharam juntas por mais de 30 anos e ainda se chamam pelos sobrenomes? Passar alguns dias por ano juntos em férias ou pertencer ao circulo de amizdes nao cortou ainda esta formalidade. Outro exemplo, e conhecer uma pessoa por mais de 15 anos - eu disse conhecer - saber algo da familia e, quando voce aparece junto no carro, vem essa pessoa e pergunta: "E a filha de voces?"
Por estas e outras coisas, entrei em choque jogando squash como meus coworkers e meu chefe. Comprei o tenis para os jogos, raquete foi emprestada e recebi recomendacoes serias para uma toalha grande. Toalha grande? Nao seria minha toalha da natacao suficiente? Nao, para sentar na sauna depois do jogo - o que tem sua logica no relaxamento e recondicionamento dos musculos - precisa ser grande. Toalha na sauna? Pode ser biquíni?
Ach du liebe Zeit! Voces la no Brasil fazem igual aos americanos? Sauna de biquíni? E foram so risadas. Dai veio a explicacao cientifica da umidade do tecido em contato com o corpo e bla, bla, bla.
Entao esta certo, eu chamo meu amigo pelo sobrenome durante 30 anos, pergunto se ele tem uma filha quando vejo alguem sentado no carro - porque maior intimidade para perguntar isso diretamente nao existe - mas no dia seguinte, jogo squash com meus colegas de trabalho, e encaro a bunda deles balancando na sauna, procurando um lugar para sentar, com a maior normalidade.

3. O tema "liberdade" de expressao nao terminou
Esqueci do "mit Musik", mas isso eu explico uma outra vez.

Ainda queria escrever mais dois temas: Ar-condicionado e familia, mas a bateria está acabando.
;o)

Sunday, August 13, 2006

Sunday, August 06, 2006

busy for a while

Tuesday, August 01, 2006

Does someone wants to take it over?!?!?!

Um novo estudo mostra que as pessoas que vivem sozinhas dobram o risco de desenvolverem um problema coronariano, tal como infarto do miocárdio, dor torácica cardíaca ou até mesmo morte súbita de origem cardíaca.

No estudo, publicado na revista Journal of Epidemiology and Community Health, os pesquisadores acompanharam mais de 138.000 adultos com idades entre 30 e 69 anos moradores de uma região da Dinamarca. Durante dois anos, 646 pessoas receberam o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, dor torácica de origem cardíaca, ou morte súbita de origem cardíaca.

Utilizando informações acerca de idade, sexo, nível educacional, e outros fatores populacionais, os investigadores verificaram que a idade e o fato de viver sozinho foram os dois preditores mais fortes de uma doença coronariana aguda. As mulheres com idades acima de 60 anos e os homens com mais de 50 anos, ambos vivendo sozinhos, tiveram o maior risco de morte dentro de trinta dias após o diagnóstico desta condição.

Os pesquisadores, analisando os resultados, sugerem que os médicos deveriam investigar qual é o tipo de vida de seus pacientes (se vivem sós ou acompanhados), da mesma maneira que avaliam a idade e os fatores de risco individuais de cada um.

Fonte: Journal of Epidemiology and Community Health, July 13, 2006; vol 60: pp 721-728